Muitos dos remédios utilizados por seres humanos hoje em dia têm origem mais peculiar do que se imagina
Image by FreepikComponente de canetas emagrecedoras como Ozempic, Wegovy e outros medicamentos usados para tratar sobrepeso, a semaglutida, por exemplo, foi inspirada em um veneno
Freepik/DivulgaçãoNa substância tóxica produzida pelo lagarto ‘Heloderma suspectum’, conhecido pelo nome popular ‘monstro-de-gila’, foi descoberto o hormônio exendina-4
Josh Olander/CC/Wikimedia CommonsCientistas que estudaram o exendina-4 descobriram semelhanças com um hormônio humano chamado GLP-1, liberado após refeições
Science in HD / UnsplashO GLP-1 é importante para controlar níveis de açúcar no sangue. Pela semelhança, portanto, o exendina-4 foi descoberto como útil para o tratamento de diabetes tipo 2
Reprodução/UnsplashMais pesquisas sobre o hormônio do lagarto geraram a semaglutida, derivado que permanece no corpo humano por mais tempo e compõe o Wegovy, o Ozempic e o Mounjaro, por exemplo
Sweet Life/UnsplashOutro veneno que auxiliou o desenvolvimento de remédios foi o da jararaca brasileira (‘Bothrops jararaca’)
Divulgação/ Prefeitura de Jaraguá do SulOs efeitos da substância tóxica sobre a pressão sanguínea, estudados por pesquisadores, geraram o isolamento de um peptídeo específico
DCStudio/FreepikEsse peptídeo inibe a enzima de conversão da angiotensina (ECA), proteína controladora da pressão arterial e de fluidos
American Heart AssociationUma versão sintética do peptídeo, chamada de captopril, gerou uma série de inibidores da ECA, como o enalapril, usados para tratar a pressão alta e problemas cardíacos
Volodymyr Hryshchenko/UnsplashQuando sanguessugas se prendem ao corpo de uma pessoa para lhe sugar o sangue, injetam compostos, como hirudina e calina, que evitam que o fluido coagule
Chris Schuster/CC-BY-SA/Wikimedia CommonsDa hirudina foram derivados medicamentos anticoagulantes como bivalirudina e desirudina, usados por pessoas com alto risco de coágulos sanguíneos
Darry Leja/Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma HumanoPeptídeos presentes no veneno de caramujos servem para imobilizar presas. Uma versão sintética deles, porém, é usada no analgésico ziconotida, que trata dor crônica e intensa
CC-BY-SA/Wikimedia CommonsUma criatura marinha chamada Ascídia caribenha foi a responsável pelo fornecimento da trabectedina, medicamento com resultados positivos para tratamento de câncer em tecidos moles
Reprodução/Freepik - aleksandarlittlewolfAntes de a insulina humana geneticamente modificada, utilizada atualmente para tratamento de diabetes, ser aprovada em 1982, a insulina em forma bruta era retirada de animais
Reprodução/PixabayA substância era extraída de pâncreas provenientes de resíduos da indústria de carne, e eram necessárias duas toneladas de porco para extrair cerca de 225 gramas de insulina purificada
Reprodução/Unsplash/ MufidmajnunAtualmente, venenos de cobras de diversas espécies são estudados por instituições como o Butantan e outras do mundo inteiro com o objetivo de entender e curar doenças humanas
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