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Esse &eacute; o caso do casal Stella Avelino, 29 anos, e Patrick de Carvalho, 33, que completa oito anos junto este ano. Ambos professores da rede particular, eles se conheceram por meio de grupos virtuais de amigos e se encontraram quando faziam faculdade na Universidade de Bras&iacute;lia (UnB).&nbsp;</p> <p class="texto">Nos &uacute;ltimos semestres de gradua&ccedil;&atilde;o, trabalharam juntos em um cursinho de pr&eacute;-vestibular, ocasi&atilde;o em que aram a se ver e conversar com mais frequ&ecirc;ncia e come&ccedil;aram a namorar. "Vimos que deu t&atilde;o certo, que sempre nos organizamos para ficar na mesma escola", conta Stella, que hoje leciona l&iacute;ngua portuguesa em um col&eacute;gio ao lado do marido, que d&aacute; aulas de filosofia.</p> <ul> <li><strong><strong>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;</strong></strong><a href="/euestudante/trabalho-e-formacao/2024/06/6871159-namoro-no-trabalho-qual-o-papel-das-organizacoes.html">Relacionamentos afetivos no trabalho: qual o papel das organiza&ccedil;&otilde;es?</a></li> <li><strong><strong>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;</strong></strong><a href="/euestudante/trabalho-e-formacao/2024/06/6871712-casais-que-trabalham-juntos-revelam-como-conciliam-a-relacao.html">Namoro na firma: casais revelam como conciliam relacionamento no trabalho</a></li> </ul> <p class="texto">Segundo levantamento feito pela Sociedade para Gest&atilde;o de Recursos Humanos (SHRM, da sigla em ingl&ecirc;s) com trabalhadores norte-americanos, 80% dos entrevistados j&aacute; estiveram ou est&atilde;o em um relacionamento com companheiros de profiss&atilde;o. 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"A situa&ccedil;&atilde;o pode se complicar quando os envolvidos trabalham na mesma &aacute;rea ou t&ecirc;m uma rela&ccedil;&atilde;o de subordina&ccedil;&atilde;o. A aus&ecirc;ncia de pol&iacute;ticas preventivas pode comprometer a confian&ccedil;a no ambiente organizacional", aponta.&nbsp;</p> <h3>Cuidados</h3> <p class="texto">No col&eacute;gio onde Stella e Patrick trabalham, existem algumas orienta&ccedil;&otilde;es. "Al&eacute;m de manter uma rela&ccedil;&atilde;o profissional no ambiente de trabalho, a empresa busca evitar a rela&ccedil;&atilde;o funcional de subordina&ccedil;&atilde;o hier&aacute;rquica entre casais, a fim de evitar conflitos de interesse", explica a professora Stella.</p> <p class="texto">Com isso, K&eacute;ssya tamb&eacute;m aconselha aos casais que evitem demonstra&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas de afeto no trabalho, n&atilde;o deixem que o relacionamento interfira na tomada de decis&otilde;es e na rela&ccedil;&atilde;o com outros colegas. 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Eu, Estudante 4f1g1i

Conduta

Namoro na firma: entenda o que a lei diz sobre relacionamentos no trabalho 5c1j34

Especialista defende políticas internas claras nas empresas para lidar com essa situação de forma ética e transparente, protegendo envolvidos e organizações h5661

Para muitos casais, foi pela convivência no meio profissional que veio a decisão pelo início de um namoro. Esse é o caso do casal Stella Avelino, 29 anos, e Patrick de Carvalho, 33, que completa oito anos junto este ano. Ambos professores da rede particular, eles se conheceram por meio de grupos virtuais de amigos e se encontraram quando faziam faculdade na Universidade de Brasília (UnB). 

Nos últimos semestres de graduação, trabalharam juntos em um cursinho de pré-vestibular, ocasião em que aram a se ver e conversar com mais frequência e começaram a namorar. "Vimos que deu tão certo, que sempre nos organizamos para ficar na mesma escola", conta Stella, que hoje leciona língua portuguesa em um colégio ao lado do marido, que dá aulas de filosofia.

Segundo levantamento feito pela Sociedade para Gestão de Recursos Humanos (SHRM, da sigla em inglês) com trabalhadores norte-americanos, 80% dos entrevistados já estiveram ou estão em um relacionamento com companheiros de profissão. Outros dados mostram que quase metade dos funcionários demonstraram interesse amoroso por alguém no trabalho e que 21% deles tiveram um encontro com colegas em 2023, ano anterior à pesquisa.

No Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não adota regras específicas quanto a relacionamentos amorosos no trabalho, ficando o posicionamento a cargo das empresas. Para a advogada de compliance Késsya Curvo, esses vínculos não devem ser proibidos, mas é importante que as companhias adotem políticas internas claras, comunicação segura e ível para dúvidas e conflitos, prezando pela confidencialidade e dignidade dos envolvidos. "É preciso responsabilidade e cautela; as empresas devem estar preparadas para lidar com esse tipo de situação de forma ética e transparente", afirma.

Benefícios 51606

De acordo com a pesquisa da SHRM, 74% das pessoas que tiveram um relacionamento amoroso no contexto profissional disseram que a relação valeu a pena. Entre os benefícios, destacam-se a motivação, sentimento de pertencimento, compromisso com a empresa e estabilidade entre colaboradores. 

Para o casal Stella e Patrick, trabalhar no mesmo local é positivo não só em termos práticos, pelo alinhamento do trajeto para a escola e pelos horários, mas também pela convivência e troca de experiências. "A pausa do café, os breves encontros nos corredores e os trabalhos interdisciplinares fortalecem a dinâmica de partilha, tanto nos momentos de entusiasmo quanto nos de pressão e desafios, o que traz leveza e aconchego para a rotina intensa do dia a dia", compartilha Stella. Além disso, a professora relata que há mais compreensão quando um dos dois leva trabalho para casa, por exemplo, ou quando precisam da ajuda um do outro.

Riscos 4w4h6u

Arqquivo Pessoal - Advogada Késsya: regras claras nas empresas

Apesar dos benefícios, a advogada Késsya Curvo alerta para problemas que podem surgir quando o relacionamento afeta a dinâmica profissional, com favorecimentos indevidos, omissões de informação para proteger o parceiro, conflitos de interesse, ciúmes entre colegas e quebra da confidencialidade. 

Segundo a especialista, os riscos podem se intensificar quando as empresas não assumem direcionamento claro sobre o fato. "A situação pode se complicar quando os envolvidos trabalham na mesma área ou têm uma relação de subordinação. A ausência de políticas preventivas pode comprometer a confiança no ambiente organizacional", aponta. 

Cuidados 2q376u

No colégio onde Stella e Patrick trabalham, existem algumas orientações. "Além de manter uma relação profissional no ambiente de trabalho, a empresa busca evitar a relação funcional de subordinação hierárquica entre casais, a fim de evitar conflitos de interesse", explica a professora Stella.

Com isso, Késsya também aconselha aos casais que evitem demonstrações públicas de afeto no trabalho, não deixem que o relacionamento interfira na tomada de decisões e na relação com outros colegas. Para as empresas, ela reafirma a importância de políticas que deem liberdade para a criação de vínculos afetivos, mas que estabeleçam meios para prevenção de conflitos e garantia da isonomia em avaliações e promoções. "O casal deve ter maturidade para separar vida pessoal e profissional, e as companhias devem ter fluxos claros e bem definidos, o que ajuda a proteger os envolvidos e a própria organização", destaca.

* Estagiária sob a supervisão de Ana Sá