Na manhã desta sexta-feira (6/6), questionado sobre a continuidade da greve dos professores do Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha (MDB) reafirmou que trata-se de uma "greve meramente política e sem razão". "Vou continuar lutando na Justiça. Nós demos o reajuste e incorporamos a HPED (Programa de Habilitação e Promoção de Educação e Desenvolvimento) que eles pediram. Ainda falta uma parcela para o pagamento e a multa é de R$ 1 milhão por dia", disse.
A fala ocorreu durante uma agenda do governo, na qual houve a entrega de unidades habitacionais no Alto Mangueiral.
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Em assembleia na tarde dessa quinta (5), os professores decidiram pela continuidade da greve. A categoria considerou a proposta apresentada pelo GDF "insuficiente" diante das reivindicações do grupo e deliberou pela continuidade do movimento.
A proposta foi apresentada à comissão de negociação do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) pelas Secretarias da Casa Civil, da Educação e da Economia do GDF e contém quatro itens: convocação de 3 mil professores em dezembro/2025; prorrogação do concurso realizado em 2022; convocação de novo concurso público no segundo semestre e construção do calendário da carreira com mediação do Tribunal de Justiça do DF (TJDF) e a participação das secretárias da Casa Civil, de Educação e de Economia, com conclusão em 90 dias.
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