
Taguatinga é uma grande cidade que não para. Essa forte rotina, às vezes, estressa, necessitando de tempo e espaço para espairecer a cabeça do cotidiano. Os parques da cidade são um atrativo especial para a qualidade de vida dos taguatinguenses.
Inaugurado em 2018, o Taguaparque era uma área degradada. De acordo com a istração de Taguatinga, mais de R$ 13 milhões foram investidos na criação da área. Hoje, são 89 hectares, aproximadamente 125 campos de futebol, destinados ao lazer, ao esporte e ao entretenimento.
O espaço oferece campo sintético, parquinhos de areia, ginásio poliesportivo, circuito de caminhada e áreas amplas para brincadeiras ao ar livre. Os moradores da região aproveitam as oportunidades e o tempo disponível, sempre unindo o útil ao agradável.
Uma dessas pessoas é a professora Fernanda Beatriz Oliveira, 48 anos, que vai ao Taguaparque com a sua cadela, Luna, todos os dias, e é frequentadora desde a inauguração. "Quando eu vim morar aqui, era um lixão. Agora ter esse parque maravilhoso é muito bom. Aqui, posso vir relaxar, trazer a cachorrinha e ainda fazer atividade física", enfatizou.
"Vim fazer piquenique com a minha sobrinha aqui. É um lugar bem agradável. Agora ele está bem mais movimentado, tem mais frequentadores. Acredito que é porque a área recebeu uma estrutura melhor. Tem uma pista de caminhada e de ciclismo, que ajuda as pessoas a virem", disse.
O pesquisador Diego Rafael Nunes dos Santos, 39, é um usuário frequente do parque, indo pelo menos quatro vezes por semana. "Era bem abandonado. Com a urbanização, melhorou significativamente. No ado, vinha soltar pipa aqui", lembrou. Ainda hoje o lugar é um dos pontos de encontro para quem gosta de soltar pipa. "Gente de outras regiões istrativas, como Ceilândia e Recanto das Emas, vem aqui. Agora o local é mais dinâmica, sobretudo no fim de semana", acrescentou.
Engenheiro agrônomo Cláudio Amaral, 56, é outro que convive no espaço desde a abertura. Pelo menos quatro vezes na semana vem caminhar. Disse também que gosta de reunir amigos e família. No fim de semana, viemos para piqueniques", disse.
Tranquilidade
Para aqueles que desejam ear com a família, o Parque Ecológico do Cortado é outro ótimo refúgio. Com áreas para churrasqueira, cachoeira e diversas outras atrações, o local alivia o estresse de quem mora perto.
Bombeiro militar, Bruno da Mota, 32, vai ao parque de duas a três vezes por semana, e relatou que usa o espaço tanto para correr quanto para o bem-estar do filho. "Venho aqui há um ano e meio. É uma área boa para exercício físico e também para o desenvolvimento do meu filho, pois estamos mais próximos da natureza", afirmou.
Bruno também percebeu melhoras na estrutura do parque. "Antes, era um mato muito alto. Agora estão cuidando bastante. Outra coisa foi a construção do segundo deck. Eu certamente recomendaria esse parque, caso alguém me pedisse indicação", ressaltou.
O espaço também recebe gente para turistar, como o personal trainer Antônio Godoy, 36, que conheceu pela primeira vez o Cortado com sua família. "Hoje é nosso primeiro dia aqui. eamos com frequência, mas nunca tínhamos parado para entrar", disse. "O local parece ser novo. Voltaremos mais vezes, principalmente porque é o mais próximo de onde a gente mora", acrescentou. A família, que veio de Goiânia há três anos, planeja um piquenique para as próximas visitas.
Bem familiar
Criado em 1996, o Parque Saburo Onoyama é o ponto certo para quem quer um local mais leve para a família, cheio de árvores e até uma piscina. Trilhas naturais, pontes de madeira, parques infantis, churrasqueiras, quadra de areia para esportes são outras opções de lazer. O nome do local é em homenagem ao agricultor e botânico japonês Saburo Onoyama, que recebeu a missão de vir a Brasília durante a construção da capital.
Caminhando com a filha Sofia, Dennis Soares de Carvalho, 52, é empresário da área de construção civil, e vai ao parque toda semana. "Venho só para ela se divertir aqui, ter contato com a natureza, a terra e as plantas daqui. Fico mais na parte das árvores, mas cheguei a ir na piscina também, ela é bem limpinha", reconheceu.
"Quando era menino, vinha muito aqui. Frequento há 40 anos. Para não ficar em casa, a gente faz visitas constantes por aqui. Esse parque é uma diversão para ela, que fica descalça curtindo a natureza, além de de a gente dar uma espairecida na cabeça", finalizou.
Enir Ribeiro, 57, trabalhadora de serviços gerais, aproveitava a manhã para descansar e ver a filha Ana, brincar com a sobrinha Maria Clara. Ela disse conhecer o Saburo desde a década de 1990, e vai à região de vez em quando. "Aqui estava precisando de uma boa reforma, mas eles estão arrumando, eu gosto daqui", afirmou.